Meu amor, onde é que está você? Aqui fora é frio, cá dentro, infinito
Eu só vou chorar o amanhecer Do dia em que o rio me trouxe o vazio
Que eu não pude esquecer, você entrou num labirinto De tudo aquilo que eu fiz, e tudo aquilo que sentia. (E se perdeu!) Eu não vou te abraçar, o calar da noite me trouxe Melancolia
E as mãos dele acariciam suas costas À mostra a sua pele que ele tanto gosta Resposta ao fraco tolo moço apaixonado O sorriso dele me confirma o fado E o fato, tudo acontece na minha frente Inconsequentemente você também sente Sempre sendo assim, o meu fim, imolado Morto, sepultado por amor imaginário
Vem me dizer que é real como você e eu Será que esqueceu que o meu coração não suporta ver Você descansar nos braços... de uma tragédia?
Lalaia, lalaia, lalaia... Ah
Livre, levo os lindos planos Findos que não precisamos Livro-te... da dor
me pequena, dorme enquanto eu velo O Sétimo Selo, espero o sol raiar Mas ele não chega, a escuridão inteira a me gritar Rasteira, lá, naquele lar, agora Dorme com seu par um outro homem a te ensinar Que o mundo é seu, verdade fria Mas ela é minha, esqueça, assim é que a Minha solidão me mata, eu Choro o mundo, e o mundo escapa As minhas mãos, então vazias Só me abraçam, a maresia vai me levar
Eu não sei mais o que fazer Com você, eu não sei
Ponte
Refrão
Livre, levo os lindos planos Findos que não precisamos Livro-te Da dor