[verso 1] Eu analisei a cena mudando Geral se matando por fatos falsos E iniciei isso incendiando Como se eu fosse gregório de matos Esses moleques são corajosos Mas andam com medo de altitude Pra eles sugiro um terço de ópio Melhor, uma dose de atitude! Sei bem quem é real de fato, ei O que difere amigo e inimigo É que um recompõe seus cacos, ei E o outro só bota pedras no trilho Cansei desse papo furado, ei "caio tu é meu melhor amigo" Mas tu me conhece só a 4 horas Como é que você tá dizendo isso? Ei! não tô blefando, o tema do momento parece romano Apostaram o ano que um mc vai morrer Isso parece um circo de solei, insano Aqui a palavra atacada afiada igual faca O seu mundo opaco de conto de fadas Realidade é crua, como a orelha de gogh Enviada dentro de uma carta
[refrão] Minha obsessão me mata Eu sei que a minha obsessão me mata Minha obsessão me mata Eu sei que a minha obsessão me mata Minha obsessão me mata Eu sei que a minha obsessão me mata Aí, é assim que se faz
[verso 2] Se é pra falar a verdade me espera que eu tô acionado! Pelo instinto de luta Justiça bruta, equivalente a todo mundo Que só julga e no final perde a labuta Por causa disso eu fiz juz entre a paz e o ódio Tentei o eficaz e o módico Mas como vocês não aprendem Eu vou ter que explicar os códigos Então pera, para nunca erre a cara de quem criticou Pega a valha, agora é peça rara o que aqui virou Seta errada, seta vermelha e tu nunca parou Bateu de frente comigo impactou e se amassou Ele vive pra falar de rap Mas eu não o vejo escrevendo um verso Eu faço rap por metro por isso fersaint é o plano do século
[refrão] Minha obsessão me mata Eu sei que a minha obsessão me mata Minha obsessão me mata Eu sei que a minha obsessão me mata Minha obsessão me mata Eu sei que a minha obsessão me mata