As sombras dos navios negreiros aportaram no Mar do brasil Trazendo colares e miçangas Batuques e tambores Águas e mágoas de um povo marcado pela dor Águas e mágoas de um povo marcado pela dor Águas e mágoas de um povo marcado pela dor
Jabuticaba madura na beira do rio O negrinho, livre, então sorriu Brincando de roda, rompendo as cordas Que ferem a alma de de quem lhe pariu
A roupa branca que a negra lavou Suja da história do seu senhor No canto das águas, o seu clamor Ao som do tambor que liberta almas
Oh, meu senhor Escute dessa negra o seu clamor Ah! sinhá, sinhá voou Para longe do sangue negro que o branco Derramou
Abre a roda para o orixá, para ele vir te Abençoar Traga flores também, para minha mãe iemanjá Iemanjá, iemanjá