Ó quem voltou, doutô, o mano do rap raiz Que não deixa as raízes perderem a verdade O legado eu carrego e não deixo apagar igual giz É tiozão, hã, olha o meu país: cavado na merda Não tem mais socorro, naufrágio iminente Salve-se puder, estamos apenas por um triz E aí, hã, o que cê me diz? Vai fazer por onde ou vai querer morrer infeliz? Vai correr atrás ou o corré vai ser pro nariz? Vai se lamentar ou vai escolher uma diretriz? Que seja a bondade que mude o roteiro Que nunca se apague o que for verdadeiro Não faço a metade, faço por inteiro (faço por inteiro!) hu! A vida é dura e tem que crê pra meter bronca Habilidade racional no naipe darío conca Vai hart, meu mano, o jogo é insano No fim a gente vê quem tá junto com a tronca
Essa eu dedico pros amigos Que foram morar mais cedo lá no céu A saudade foi cruel, avisa deus Hartmann ficou maluco que protejam o raphael Nesse mundo lotado de ratazana e cascavel Me fortifico, sigilo Vivendo o extinto por onde passei Eu jamais deixei milho, doente e potente Caneta e papel, descarrego meu pent Quem me conhece tá ligado Nunca escrevi refrão babaloo Verso emocionado, é dois pé na porta Soco na muringa e o coração petrificado Ainda há tempo... o tempo passa E eu cada vez mais verdadeiro O tempo passa e o mundo cada vez mais nojento Meu mano você tem que entender Que antes da maldade o bem vem primeiro Eu quero ver quando morrer Vão subir criaturas pra te receber É o frio na barriga, arrepio na nuca Corra pelo certo, mantenha a conduta Viva pra crer, errar pra crescer Que deus te ilumine mano e vamo viver
É a banca danostra, é, é! Maumbeiro maluco, sou! Mensageiro da verdade O caminho que eu escolho é do rap É pra onde eu vou!
É a banca danostra, é, é! Maumbeiro maluco, sou! E não vem cantar de galo Que os menino é rabujento E pra sua opinião nois cagou