Empeçando no serviço Bombeando as barras do dia A saudade lambe a cria Vertendo água dos olhos E se acampa nos rodeios Campeando os "zainos" da alma "recáus" que arrasto por "balda" Pro lombo do meu cavalo.
Assim vou levando a vida Montado n'algum lombilho Bem tosado, à "cogotilho" No velho estilo campeiro Com a "negaça" dos "meneios" Depois que sento os arreios E tiro qualquer costeio Do lombo do meu cavalo.
Que "cosa" buena, vidinha Que "cosa" buena Um verso trocando orelha Cutucando na paleta "cosa" gaúcha Que "cosa" mais bem gaúcha Onde a gente mete a "fuça" O rio grande "veiaqueia".
Quarto de milha com crioulo Pêlo tostado, queimado Tapado solto das patas Macio de boca e ligeiro Amigo daqueles bueno Parceiro pra toda a lida Que a vida sempre "amadrinha" Pra junto do meu costado.