Oh Pátria amada Brasil Quanto deverei te respeitar Se abandona seus filhos que vestem a sua cara
Desculpa mãe mais aqui quem fala é seu filho O pátria amada brasil de lixo Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte Nasceu pobre tem de ser forte Sobreviver com salario minimo no bolso nasce o ódio tá foda brasileiro roê o osso Em brasília forma a quadrilha Nas ruas sistema brinca de marionetes com vidas Na favela criança já nasce com algema Abandono Seu próprio pais o condena Sem estudo e sem opção O crime a única solução Falta a ajuda de quem desvia nossa assistência corrupção Cansado de tanta excelência exigindo minha coerência Deitado eternamente em berço sujo Ao som da revolução Para um novo mundo
Oh Pátria amada Brasil quanto deverei te respeitar se abandona seus filhos que vestem a sua cara
cadê a ordem e o progresso Só vejo regresso Pessoas sem teto, ideias sem nexo Se acham moderno Só ligam pra terno e pro próprio reflexo Enquanto isso a crise só vai aumentando Aluguel se atrasando Pessoas que vão despejando Por trás só tem porco lucrando Eu sigo inovando as ideias Com a mente em sinal de alerta Sai fora a miséria, salario de merda Acaba com essa conversa O Brasil sempre vai se pais de terceiro mundo Pois, quem sobe no palco pra da discurso Não passa de um inútil O Rap é do fundo Resgata a alma de um ser confuso Queria poder mudar o meu tema e alcançar o topo do mundo
Guerrilheiros vivendo em meio a guerra Um filho da pátria abandonado Força ao Rap dita a realidade E alimenta a humildade Sem lamento a rua é o puro veneno Se procura o caminho errado acaba se fudendo Brasil bom ar pra respirar Brasileiro aprenda a se respeitar Só assim pra melhora De que adianta fazer protesto E continua desrespeitando um manifesto aí aceite suas diferenças Chega de dormi zumbi fortaleça suas fraquezas Recupere se ao combate chega na rima pra confundi General com medo da voz ativa atingi check mate Desemprego, pobreza, fome, seca, desmatamento Amazônia quem quer comprar? aí Tão vendendo (já venderam) É não me calo Enquanto apenas falo a realidade continua a mesma merda
Oh Pátria Amada Brasil quanto deverei te respeitar se abandona seu filhos que vestem a sua cara
O Pátria amada brasil es mãe gentil mas desistiu se distraiu E aqui caiu com um tiro de fuzil Um pobre meio ser sorte um tiro no peito não tem quem Suporte o sangue que escorre ninguém o socorre mais um Tiozinho se fode chegou a morte De forma inesperada, ninguém imaginava caiu numa cilada Foi tipo fita dada armaram uma emboscada pegaram na Escada da rua da bocada Entro na mira, sentiu a ira ele atira na picadilha de protetor É a policia ou a milícia uma quadrilha só acredita quem já Sentiu a dor De ser desprezado, de ser encurrassado taxado de viciado Pelos fardados Um maconheiro meio alterado, alucinado, analiso os dados e Narro os fatos Ocasionados pelo estado, puta safados, um embaralhado de Homens fracos O salafrário lá do senado, não anda armado mas comete Peculato
O pátria amada brasil Quando poderei me libertar, se aprisionas os filhos que vivem Pra te amar
Quando poderei me acalmar, saber que o lar em que vivo é Sim um bom lugar Quando poderei me colocar em primeiro lugar, não ser só Mais um no meio desse mar
Só mais um no meio desse mar Só mais um no meio desse mar
Composição: Marcos Tobias, Gabriel Victor, Ricardo Oretti