Escravos da Dor" (Poor Unfortunate Souls) Português Escravos da dor Sem ninguém a quem recorrer Eu confesso que eu era uma peste Não à toa me chamavam "bruxa má" Mas eu juro que eu mudei Na fé eu encontrei, a força pra me reabilitar Eu? Sim! E por sorte, entendo um pouco de magia É um dom que eu dedico só pro bem E não vale me gongar Eu uso pra ajudar Os coitados, infelizes, sem ninguém Mereça Meus escravos da dor Pra quê, sofrer? Uma quer perder o peso Outro quer desencalhar Se eu ajudo? Pode crer! São meus escravos da dor Pra quê, chorar? Eles correm pro meu colo E gritam "Ai, vem me ajudar! " Se eu ajudo? Só chamar! Mas já teve uma vez Que o calote de um freguês Me obrigou a torturar o traidor Mas não podem reclamar É Deus no céu e eu no mar Para os meus escravos da dor (Diálogo: Ursula e Ariel) Os homens não suportam tagarelas Garota fofoqueira é uó E não vai desencalhar Ficando só de blá-blá-blá Então já sabe Fecha o bico que é melhor Amor! O peixe sempre morre pela boca Que bofe que aguenta escutar? Mas vai dar seu coração Se a moça em questão For bela, recatada e do lar Agora Minha escrava da dor Vamos lá, cá pra nós Eu não faço hora extra E a fila tem que andar Dou meu preço A sua voz Não seja escrava da dor Não tem porquê Tudo em volta tem seu preço Todo sonho, seu valor O contrato tá na mão É sua chance pro amor Já mordeu a isca da mamãe Te livre do horror De ser escrava da dor
Composição: Versão: Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler