A diferença me diferencia Minha insistência me gerencia Os Olhares falsos não me metem medo Mesmo quando estou sozinho Não peço arrego
No mundo a quem me entenda Já não tem mais nada que me surpreenda A raiva às vezes me controla Não quero sorrisos não quero que me deem bolas
Em uma Encruzilhada macabra Me sinto tão lindo e não penso em nada No meio de um necrotério ou cemitério Vejo que a vida é um mistério
Nunca pedi pra gostarem de mim Aprendi do meu jeito o que é ruim Já sofri muito por agir com o coração Mais às vezes é tão duro escutar a razão
As coisas nem sempre são o que parecem A vida vai passando e as coisas acontecem desde pequeno aprendendo uma lição Que nem tudo aquilo que me faz sentir bem é bom E somente aquilo que me faz sentir bem é bom
Sentado Na chuva, sem culpa Ficar sozinho me cai como uma luva Olhando as guerras na terra Vejo que o homem é a fera
Eu não necessito de paz nem sossego Pois o conflito me conforta e aconchega em seu apego desde pequeno aprendendo uma lição Que somente aquilo que me faz sentir bem é bom
Já cansei de me perder por ai E o que mundo faz com a gente eu já entendi Sentado em uma praça bem de madrugada Vejo que a história nunca acaba
Sentado Na chuva, sem culpa Ficar sozinho me cai como uma luva Olhando as guerras na terra Vejo que o homem é a fera
Composição: Cláudio Antônio Ramos Turbino da Silva