Corre, se esconde, vai para o Acre Foge, some, melhor muda de nome Vai começar a porra do massacre Falou demais agora aguenta o ciclone
Quem eu sou, logo vem a pergunta Pra você sou a derrota Pro velho a dor na junta
Pra dívida o agiota Pra lama eu serei a bota Pro gordo, sou a chacota A verdade pro hipócrita
Ressaca de conhaque Na manhã de segunda Segura o meu ataque Contra a tua cara imunda
Deu dor de cabeça? Aqui não tem doril Me erra, me esqueça E vá pra puta que pariu
Pra julieta, eu sou o veneno Pra adão e eva, sou maçã Pros sem-terra, eu sou terreno Sou Zeus, qualquer que seja seu Titã
Minha caneta muito fura mais que baioneta Igual a água benta faz na cara do capeta Meu beat é foda, como um tiro de escopeta Que fura a tua alma em vez de furar a jaqueta
Carne, sou navalha Vampiro, sou o alho Palavras metralho Destruo na batalha
Pra Adolf Hitler, sou Stalingrado Pra Napoleão, sou Waterloo Vai tomar uns tapas qué procê ficar ligado Que eu tenho mil maneiras de mandar tomar no cu
Pra ignorância, eu sou um livro Para morte, eu tô aqui bem vivo Pros fracos, eu sou ofensivo Pc Farias foi queima de arquivo
Já pro Collor, sou cara pintada E pro Pt, delação premiada Pra oposição que não pode falar nada Sua reputação que já não é tão ilibada
O nome do terror de quem em tudo acredita E pro seu super-homem a própria criptonita
Pensou que acabou Mas ainda não deu hora Escuta o meu flow Depois cê senta e chora
Todo mundo tá sabendo Não é segredo da vitória Tua fama de babaca Já tá ficando notória
Melhor ficar esperto Seu bafo de jararaca Porque quem tá por perto Quer te ver morto na maca
Não corre pelo certo Ou tá com o rei na barriga Ideia opaca Fala merda, arranja briga
Quer impor respeito Não vou falar nada Sou harmonia para intriga E pra formiga eu sou pisada
Pior que Dalila, eu sou calvície Para o Sansão Ou alguns vices Pro time lá de São Cristóvão
Pro viciado, eu sou a substância Já pro pobre, eu sou o tênis caro Sou aquele velho papo de tolerância Pra cabeça dura de um Jair Bolsonaro
Seus argumentos são nefastos Nem sabe porquê E pro Rafinha Bastos Eu sou ela e o bebê
Sem clichê Tua moral, cadê Você ficou à mercê Meu irmão, vai se foder
Eu sou o perigo pra calma da segurança E pra doce criança eu sou o devido castigo Eu sou a tristeza da perda da confiança Que você causou no seu grande amigo
Pro faraó, eu sou a praga Pro vagabundo, eu sou trabalho Pra Júlio César, sou adaga Sou ventania para todo galho
Escuta bem o que eu te digo Eu sou besouro para o grão de trigo
Melhor tá preparado Se quiser trocar comigo Porque o mundo não gira Em torno da porra do seu umbigo