As portas do meu coração estão abertas Eu vejo a folhagem verde na imensidão Meus olhos enxergam ao longe aquela morada Relembro, eu era pequeno com meus pais e meus irmãos
Percorro o caminho fundo da minha saudade A tulha cheia, o monjolo e o ribeirão E agora a tristeza chora na casa vazia As portas e as janelas tombadas dormem lá no chão
Restou o tronco da paineira Mas a porteira não há mais não Restou o tronco da paineira Mas a porteira não há mais não
Dói a saudade dói Aperta dentro do meu peito Dói a saudade dói De um jeito que não tem jeito
Eu sinto um cheiro de fumaça Que vem de dentro do fogão A vida inteirinha passa Mas a saudade não tem jeito não A vida inteirinha passa Mas a saudade não tem jeito não
Dói a saudade dói Aperta dentro do meu peito Dói a saudade dói De um jeito que não tem jeito
Eu sinto um cheiro de fumaça Que vem de dentro do fogão A vida inteirinha passa Mas a saudade não tem jeito não A vida inteirinha passa Mas a saudade não tem jeito não
Composição: Martimiano Valério Borges, Marly Renault