Sabe aquela história antiga Da formiga e da cigarra? Uma trabalha igual louca E outra só fica na farra Eu jamais acreditei, nessa lei de um só destino Pois ganho a vida cantando e honrando O encargo divino
Sou cantador, tenho amor pelo que faço Desenhando meu caminho nos caminhos onde passo Sou cantador, peleador das madrugadas Pela luz do criador, construtor da minha estrada
Não canto pra me exibir, nem pra ouvir um elogio Só canto as coisas que gosto Não mostro verso vazio Cada linha que eu componho é um sonho É uma prece E eu ganho a vida cantando Alegrando quem merece
Sou cantador, tenho amor pelo que faço Desenhando meu caminho nos caminhos onde passo Sou cantador, peleador das madrugadas Pela luz do criador, construtor da minha estrada
Eu não ando pelo escuro Cuido o futuro e o presente Qual cigarra na cantiga Qual formiga, no batente Aprendi, desde menino Que o destino a gente escreve E eu ganho a vida cantando Pelejando de alma leve
Sou cantador, tenho amor pelo que faço Desenhando meu caminho nos caminhos onde passo Sou cantador, peleador das madrugadas Pela luz do criador, construtor da minha estrada