Marcha Dos Mortos Um garoto vai a escola, incapaz de aprender, porque tudo que ele come Ă© merenda escolar. O seu lanche Ă© quase nada, farinha superfaturada, mais quem desviou a grana come caviar. Na porta do congresso, acontece um protesto sĂł que ninguĂ©m vĂȘ a grande multidĂŁo. Ă o protesto das almas, daqueles que se foram por falta do dinheiro da corrupção. me diga vossa excelĂȘncia como Ă© que o senhor consegue dormir, como se dobra a consciĂȘncia pra se sujar de sangue e nĂŁo sentir. Na porta de um hospital, o doente passa o dia, a espera do atendimento que nĂŁo vai chegar. O figurĂŁo usou a verba pra pagar sua cirurgia de rejuvenescimento e implante capilar. me diga vossa excelĂȘncia como Ă© que o senhor consegue dormir, como se dobra a consciĂȘncia pra se sujar de sangue e nĂŁo sentir E o protesto dos mortos, enche a praça dos 3 poderes, se expande atĂ© os palĂĄcios, e segue invisĂvel, invade ministĂ©rios, em busca do impossĂvel, se expande atĂ© os palĂĄcios, e segue invisĂvel, invade gabinetes, em busca do impossĂvel, {em busca de justiça x3}. RefrĂŁo x3
Composição: MaurĂcio Ricardo/Neto Castanheira
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